domingo, 27 de janeiro de 2013

Subsídio a voo regional vai custar até R$ 1 bi

O governo federal vai gastar até R$ 1 bilhão por ano com subsídios diretos às companhias aéreas para permitir voos a pequenos aeroportos regionais. Esse dinheiro, afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, sairá do fundo formado principalmente com recursos obtidos com a concessão de grandes aeroportos à iniciativa privada no ano passado.

O governo vai pagar 50% das passagens em até 60 assentos para aeronaves que operarem nesses aeroportos. O fortalecimento da aviação regional é a grande aposta do governo para aumentar a competição entre as companhias e evitar abusos de preços. Os subsídios devem tornar comercialmente viáveis os voos até esses terminais.

Além disso, as companhias regionais terão maior acesso ao aeroporto de Congonhas (SP), hoje muito concentrado nas grandes empresas, como TAM e Gol. O terminal movimenta atualmente quase 17 milhões de passageiros. A ideia é redistribuir os horários de pouso e decolagem (slots), levando em conta a pontualidade e a necessidade de abrir espaço para outras companhias. "Isso vai aumentar a competitividade e melhorar a qualidade", avalia o ministro. E, com mais competição, haverá menos espaço para abuso em preços.

O governo aposta em competição e melhor infraestrutura para coibir aumentos exagerados nos preços das passagens, inclusive na época de grandes eventos, como a Copa. "O setor é livre, mas é claro que se observarmos preços fora da curva podemos fazer uma intervenção", disse o ministro. "Estamos acompanhando." Bittencourt acredita que, com mais empresas operando, tarifas muito caras não se sustentarão.

Obras.  Há um mês, a presidente Dilma Rousseff lançou um pacote de medidas para alavancar o setor aeroportuário, com investimentos de R$ 7,3 bilhões para reforma e melhoria de 270 aeroportos regionais. As obras serão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para fugir dos entraves formais que atrasam empreendimentos públicos, o governo vai adotar uma estratégia nova. Foi fechado um convênio com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São Paulo, e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para que essas instituições elaborem projetos iniciais das ações necessárias.

Com base nesses documentos, o Banco do Brasil, em parceria com a SAC, contratará empresas que farão o projeto de engenharia e as obras. "Será porteira fechada", comentou o ministro. Ao juntar as duas fases, o governo espera economizar tempo.

Além disso, o BB está autorizado, desde o fim do ano passado, a "driblar" as amarras impostas pela Lei das Licitações quando administrar projetos do setor aéreo. Nesses casos, poderá utilizar o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que é mais rápido. Na Infraero, por exemplo, o uso do RDC encurtou os prazos de contratação de 120 dias para 60 a 90 dias e os preços ficaram 12% inferiores.

Bittencourt acredita que o Banco do Brasil será mais ágil na contratação das obras.

Custos. O governo analisa também mais medidas para reduzir os custos das companhias aéreas, levando em conta que o setor, de fato, teve aumento estrutural de despesas. Cerca de 60% dos gastos são em moeda estrangeira que, no ano passado, subiu. Além disso, existe pressão no mercado do petróleo. O querosene de aviação ficou três vezes mais caro em dez anos.

Este mês, entrou em vigor a desoneração da folha de pagamentos. Mas a avaliação é que há espaço para avançar nos cortes de tributos. "O ICMS chega a 19% em média e, como incide no combustível, o peso é ainda maior." A redução do PIS/Cofins também está em análise, mas ainda não há decisão. Fonte: http://economia.estadao.com.br

*Se isto se firmar, será muito bom para a movimentação do Aeroporto de Campos/RJ.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Prefeitura se reúne com Azul por novos horários de vôos


A empresa Azul Linhas Aéreas admitiu o interesse em ampliar os horários dos vôos ligando Campos ao Rio de Janeiro
reunião rio 23013Reunião rio 2301A empresa Azul Linhas Aéreas admitiu o interesse em ampliar os horários dos vôos ligando Campos ao Rio de Janeiro e, também, disponibilizar uma aeronave com um maior número de assentos. Tudo isso em reunião nesta quarta-feira (23) com os Secretários Municipais de Desenvolvimento Econômico e Petróleo, Marcelo Neves, e o de Comunicação Social, Sérgio Cunha, em encontro no escritório da prefeitura, no Centro do Rio, onde estiveram presentes os gerentes de relações institucionais da empresa, Ronaldo Veras, o de infraestrutura aeroportuária, Caubi Batista de Souza, e Luiz Cláudio Brandão, gerente de operações do Aeroporto Campos-Macaé.
A reunião foi motivada devido a reclamações de usuários da linha, como cancelamento de vôos, atendimento ineficiente, constantes alterações de horários, atrasos, valor da tarifa e outros pontos. Os representantes da empresa disseram, porém, que essa ampliação depende das condições de infraestrutura do Aeroporto Bartolomeu Lyzandro. Segundo eles, para liberar a utilização de uma aeronave maior, a Infraero exige que o terminal tenha uma brigada de combate a incêndio, o que é determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A Azul vai protocolar junto a Infraero um documento solicitando as alterações necessárias e a prefeitura vai atuar junto ao órgão, a fim de tentar agilizar a infraestrutura necessária para que a empresa amplie os serviços. “Não tenho dúvidas de que essa reunião servirá como um embrião de tudo o que podemos desenvolver juntos”, destacou o Secretário de Desenvolvimento Econômico.
- É papel do município ser um facilitador e esse é um desejo do governo municipal – comentou o Secretário de Comunicação.
Veras disse que a empresa considera Campos um mercado interessante. “Temos sim, o interesse de ampliar o número de vôos e oferecer uma aeronave com mais assentos. Campos é um mercado muito interessante”, admitiu Veras.
Em relação ao valor da tarifa considerado alto por quem utilizada a linha, a empresa destacou que uma queda no valor está ligada à demanda e que um avião maior possibilitaria isso. Os dirigentes da Azul também disseram que farão um estudo sobre a possibilidade da criação de uma rota ligando Vitória (ES) ao Aeroporto de Viracopos, em São Paulo, com escalas em Campos e Macaé. “A região é importante devido o seu desenvolvimento econômico e nós vamos acompanhar o mercado”, frisou Veras. 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

2º Fretamento PLU/CAW/PLU

Pousou hoje por volta das 12h o segundo fretamento da TRIP para o SESC-MG.
A aeronave estava lotada de turistas mineiros, onde 45 pessoas desembarcaram e levou de volta para BH o primeiro grupo que desembarcou na terça passada.
A aeronave utilizada foi o ATR-42 500 prefixo PR-TTK.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Movimento Operacional em 2012.



Foi divulgado hoje, o movimento operacional do Aeroporto Bartolomeu Lisandro em 2012. Foram batidos recordes na quantidade de vôos e passageiros. Vejam abaixo o comparativo com o ano de 2011:

Ano 2012

Aeronaves: 13.103
Passageiros: 77.190

Ano 2011

Aeronaves: 6.236
Passageiros: 17.469

A quantidade de vôos mais que dobrou e a de passageiros mais que quadruplicou! A expectativa para 2013 é de 18.000 mil vôos e cerca de 120.000 passageiros, tomando como base a média mensal registrada a partir do segundo semestre de 2012 onde iniciou-se as atividades off shore pela Líder.

Fretamento PLU/CAW/PLU.


Pousou hoje em Campos vindo de Belo Horizonte o primeiro dos 05 fretamentos marcados para os meses de janeiro e fevereiro. O SESC/MG fretou junto à TRIP, aeronaves ATR-42 e ATR-72.

O vôo de hoje foi com o ATR-42 PP-PTG (não o da foto), onde desembarcaram 40 passageiros. Os vôos estão programados para os dias 22 e 29/01 e 05 e 13/02, chegando a Campos às 11:40 e decolando para Pampulha às 12h.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Movimento Acumulado até Novembro.

Segue abaixo o movimento operacional do Bartolomeu Lisandro de janeiro a novembro de 2012.

Passageiros: 67.354
Pousos+Decolagens: 11.541