sábado, 19 de junho de 2010

Infraero libera R$ 77 milhões de reais para aeroporto em Macaé.

O aeroporto de Macaé será o que mais receberá investimentos para sua reforma: R$77 milhões. A Infraero destinará ao todo R$5,5 bilhões para a reforma de vários aeroportos do país, pois muitos deles estão em cidades que vão sediar os jogos da Copa de 2014. Macaé não está entre estes, mas mesmo assim o valor destinado à cidade supera o de Curitiba, o de Recife e o do Rio de Janeiro, de acordo com o levantamento feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.
A Infraero disse que estes investimentos já eram previstos antes mesmo da Copa, e Macaé é o 2º do país em movimentação de helicópteros devido às plataformas de petróleo da cidade. O pátio do aeroporto será ampliado, a pavimentação da pista e da área de hangares recuperada e um sistema de drenagem vai ser criado, além da construção de um terminal de passageiros 5 vezes maior do que o atual e 2 prédios para abrigar o radar e a torre de controle. O levantamento para as obras já começou nos aeroportos, e a previsão da Infraero é terminar as intervenções até 2012. As obras começam ainda este ano.
Enquanto isso o Aeroporto de Campos espera por investimentos da Estatal. É lamentável. Campos precisa crescer.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

OPERAÇÃO OFFSHORE Petrobras busca alternativas de aeroportos na região

A Petrobras tenta driblar os limites da infraestrutura aeroportuária brasileira com a descentralização da sua operação de transporte aéreo até as plataformas da Bacia de Campos. No momento, a estatal dispõe de 42 helicópteros para atender a região, 32 deles no aeroporto de Macaé. Os demais estão em Cabo Frio (4) no Farol de São Thomé (6), em Campos, heliporto privativo da Petrobras, segundo informações do gerente de transporte de pessoas da Petrobras, Antônio Alves Porciúncula.
Como o aeroporto de Macaé, a principal base de operações aéreas na bacia de Campos, está saturado, a Petrobras busca alternativas na região. Uma delas é a transformação do heliporto de Farol de São Thomé em um aeródromo privado da empresa. Segundo Porciúncula, o projeto está em fase final e vai ampliar a capacidade do local.
Outra alternativa é o aeroporto de Cabo Frio, operado por concessão privada. A Petrobras iniciou suas atividades no local em maio, com quatro aeronaves e 12 vôos diários. Mesmo com a expansão das operações para outros aeroportos da região, a Petrobras não deve deixar de operar em Macaé.
"Em todos esses aeroportos são necessárias adequações no que se refere a aumento de saguão e pátio, a fim de absorver a crescente demanda de passageiros e consequente aumento da frota de aeronaves", afirma Porciúncula.

REESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO

O trânsito maior de helicópteros na costa brasileira requer mais cuidado com o controle do tráfego aéreo. O primeiro passo do processo de reestruturação do espaço aéreo da Bacia de Campos já começou, com a definição de corredores visuais para tráfego de helicópteros. O sistema de vigilância da região também deve ser aprimorado para aumentar a segurança dos vôos.

AEROPORTO DE MACAE

O aeroporto de Macaé recebe o maior movimento de helicópteros da América Latina, com cerca de 150 pousos ou decolagens por dia. O movimento acompanha a expansão das atividades da Petrobras e de seus fornecedores na Bacia de Campos. No primeiro bimestre deste ano, as operações somaram 9.455 pousos ou decolagens de aeronaves, 6% mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com estatísticas da Infraero. Com este resultado, Macaé é o 15º aeroporto do país em movimentos de aeronaves, superando o de capitais como Vitória, Florianópolis, Manaus e o próprio Campo de Marte. Ao todo, 58 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto de Macaé nos dois primeiros meses do ano. Um deles é o técnico da Petrobras Wandeilde Ferreira da Silva, que trabalha em regime de embarque, ou seja, fica 14 dias seguidos na plataforma e folga 21 dias. Antes de entrar na Petrobras, há dois anos, Silva nunca tinha voado de helicóptero. Agora, embarca em um voo de 45 minutos até a plataforma P-48, na Bacia de Campos, duas vezes por mês. O cenário é o mesmo dos maiores aeroportos do Brasil: o terminal está lotado e os passageiros aguardam de pé ou até sentados no chão. Uma voz no alto-falante repassa informações sobre embarques e cancelamentos de voos. Mas na tela do aeroporto de Macaé, no litoral do Rio de Janeiro, as rotas não informam as cidades de destino, mas siglas, como P-12 e P-48, que indicam em qual plataforma de exploração de petróleo os passageiros vão desembarcar. Todos os dias, a Petrobras encaminha para as empresas de helicóptero uma relação de nomes de funcionários ou trabalhadores de prestadoras de serviço que viajarão até as plataformas de petróleo. Os passageiros se informam sobre a empresa e o horário do voo no mural do próprio aeroporto. Antes de embarcar, seguem para uma sala na qual recebem as instruções de segurança. A lotação máxima é de 18 passageiros por voo. No helicóptero, todos vestem um colete laranja, usado para facilitar a identificação em caso de pouso na água. O trajeto varia conforme a distância entre 30 minutos até 1h30. Assim funciona o transporte da equipe que atua nas plataformas da Petrobras na Bacia de Campos. Em geral, a jornada inclui 14 dias de trabalho e 21 de folga, para os funcionários da Petrobras. A folga é menor para os terceirizados.

Por: www.ururau.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010